[Reflexão] Volta o cão arrependido (ou: quando a vergonha chega na cara)

 Oi, tudo bom?


Eu passei por aqui em dezembro e disse que ia postar tudo direitinho.
Aí pisquei e estamos no final de maio, com um total de zero postagens em 2017.

Vamos resolver isso? Vamos sim.

A verdade é que 2017 começou meio turbulento. Eu ainda li muito pouco e não tive tempo de escrever. Para agilizar um pouco as coisas, vamos de #PocketResenhas para estarmos todos de volta ao mesmo momento e podermos tocar a partir daqui:

Farenheit 451 - Um clássico que eu já deveria ter lido há muito tempo, mas só li agora.
Bom. É o tipo de livro que você lê e entende de cara porque se tornou referência. Farenheit é tudo isso mesmo e se você ainda leu, deveria. A história desse mundo distópico em que os livros são proibidos (substituídos por entretenimento eletrônico) e bombeiros são treinados para causar incêndios acaba sendo dramática, forte e trágica. Imperdível em todos os sentidos!

Peter Pan & Wendy - Outro clássico, dessa vez dos livros infantis, mas preciso admitir: foi muito, muito difícil. Eu não tenho certeza se não gostei por já conhecer bastante a história e por isso não ter paciência para esperar avançar, ou se me incomodei o tom "atrasado" do livro em relação às mulheres retratando Wendy como uma pessoa cujo único objetivo fosse virar uma mãezinha, ou se simplesmente não era o momento de ler. Parei a leitura na metade, mas pretendo retomar em outro momento.

Fonte: revelandosentimentos.com.br

Dias Perfeitos - Esse foi o meu primeiro contato com a escrita de Raphael Montes e: QUE TAPA NA CARA. Ótima narrativa, um suspensa sensacional de deixar o nó na garganta o tempo inteiro. A história é muito tensa e, em vários momentos, é difícil ler sem querer socar a cara dos personagens. Uma boa surpresa da nova leva de autores nacionais, embora o final deixe com muita (muita) raiva.

Trilogia 1Q84 - Indicada por uma amiga, essa trilogia está comigo desde a última Black Friday. Passei dois meses e meio devorando os três livros, best sellers do autor japonês Haruki Murakami. Embora o final tenha me decepcionado, a trilogia em si é muito boa. Muito confusa, cheia de realidades e histórias paralelas, essa ficção também é muito rica na construção dos personagens, na descrição dos cenários e nas informações sobre a Tokyo dos anos 80. Vale a pena, mas fica o mini-spoiler: melhor você já ir pensando nas suas explicações, porque o autor mesmo não vai ter dar muitas.

A Bela e a Fera - Inspirado no roteiro do filme de 2017, esse livro é, essencialmente, a transcrição e descrição do que vemos nas telas. É uma versão renovada da história e a capa é muito linda. Vale a pena para quem gostou do filme e quer guardar como memorabilia.

A vida que ninguém vê - MARAVILHOSO. Vocês já leram algum texto da Eliane Brum? Se ainda não leram, deveriam. E se já leram, não há nada mais que eu precise dizer. Essa mulher é incrível em tudo que escreve e sua missão no mundo - contar as vidas que ninguém vê - vem sendo executada com maestria. Sem dúvida uma das jornalistas e escritoras mais talentosas do nosso tempo.  Acho que esse ganha uma resenha mais elaborada mais tarde.

Nimona - A história em quadrinhos da menina-monstro-metamorfa e sua missão de ajudar um super vilão medieval foi uma das coisas mais legais que li nos últimos tempos. Tranquilo de ler, a história é uma graça e muito divertida. Vale demais a leitura e mereceu todos os prêmios que venceu.

Até agora, esses foram o livros de 2017. Atualmente, estou lendo "Deuses Americanos", que acaba de virar série na Amazon Prime. O que você acha que eu deveria ler? Deixe sua opinião nos comentários!

CONTINUE LENDO »